ACADEMIA PARNAIBANA DE LETRAS – 37 ANOS

 

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Por Antonio Gallas cadeira nº 35 

Neste 28 de julho a Academia Parnaibana de Letras completa 37 anos de sua fundação.

Seria uma data a ser celebrada com encontro religioso, lançamento de livros, coquetel,  e tudo mais no se refere às celebrações de aniversário. Entretanto, por conta do momento atual, essas atividades não poderão ser feitas com a presença de convidados especiais como em anos anteriores, todavia o encontro religioso poderá ser feito por cada um de nós, membros do sodalício, numa corrente de orações pedindo ao Pai Criador que  nos proteja  contra esse famigerado coronavírus e que essa pandemia acabe o mais breve possível para que a atividade humana  volte a fluir de forma normal, ou mesmo como já está sendo almejada, dentro de um novo normal.  Quanto ao coquetel,poderemos, em nossas residencias, abrir uma garrafa de refrigerante ou de cerveja, talvez um taça de vinho e degustar com uma fatia de bolo, cuscus,tapioca  (que no Maranhão se chama beiju),  ou até mesmo salgadinho adquirido pelo delivery.

Conheçamos então um pouco da história dessa que é uma das mais importantes instituições culturais do Piauí, localizada em Parnaíba –  a ACADEMIA PARNAIBANA DE LETRAS denominada de Casa de João Cândido.

   ORIGEM

Por iniciativa do parnaibano José Pinheiro de Carvalho, o “Moço do Piauí”, que reuniu intelectuais da cidade, em sua residência na BR 343 – Baixa da Carnaúba (onde anos depois funcionou a Academia de Polícia) foi fundada em 28 de julho de 2016 a Academia Parnaibana de Letras – APAL.

Dentre os intelectuais fundadores presentes  à essa reunião, encontravam-se  o professor e advogado Alcenor Candeira Filho, os juízes  João Nonon de Moura  Fontes Ibiapina (escritor romancista),  José de Anchieta Mendes de Oliveira ( professor universitário, jornalista, cronista, poeta e musico) , o jornalista Raimundo Fonseca Mendes (cronista e poeta) e a professora Maria da Penha Fonte e Silva (historiadora e cronista).

OBJETIVOS 

 A instituição tem entre seus objetivos o estudo e a cultura da língua portuguesa, o desenvolvimento literário, científico, filosófico e artístico de Parnaíba, a formação de acervos bibliográficos, além da preservação de peças históricas como o Memorial Humberto de Campos, aberto à visitação pública, a Biblioteca Renato Castelo Branco disponível para consulta pública a estudantes e pesquisadores, bem como apoios necessários à Biblioteca Municipal de Parnaíba. Tem ainda a responsabilidade de publicar anualmente a Revista da Academia com artigos,poesias, discursos de posse dos acadêmicos, informações sobre seus membros e patronos, além de notícias e informações da cidade.

A partir de 1994  ficou responsável por manter a tradição de editar anuamente o Almanaque da Parnaíba, um anuário criado  em 1923 por Benedicto dos Santos Lima, patrono da Cadeira nº 03 ocupada por José de Anchieta Mendes de Oliveira. O Almanaque da Parnaíba é editado como  revista da instituição.

LEMA

  “Ad immortalitatem , expressão latina que significa Rumo à Imortalidade,  é o lema da APAL com base no lema da  Academia Francesa que deu origem às demais academias de diversas partes do mundo. O cargo de “imortal” é vitalício, o que é expresso pela expressão acima citada e a sucessão dá-se apenas pela morte do ocupante da cadeira.

BRASÃO

BRAZÃO

Idealizado pelo então presidente Lauro Andrade Correia, o brasão da Academia é um hexágono tendo ao centro um desenho do Monumento da Independência com inscrições nas laterais centro Independência – História – Cultura e a data 19 de outubro 1822 (refere-se à data adesão do estado do Piauí à independência do Brasil). Na parte externa a inscrição ACADEMIA PARNAIBANA DE LETRAS – 29 de julho 1983 (referindo-se à data da fundação da Academia.

 O Monumento da Independência está localixado na Praça da Graça em frente a lateral do prédio da Cãmara municipal – edifício Elias Ximenes do Prado qual já foi sede do Poder Público Municipal.

INSTALAÇÃO E DIRETORIA

Apesar de haver sido fundada em 28 de julho de l983, a instalação da Academia com novos membros, e a posse da sua primeira diretoria deu-se apenas no dia 19 de Outubro como parte das comemorações do Dia do Piauí.

O primeiro presidente foi o escritor João Nonon de Moura Fontes Ibiapina e o secretário geral, o seu idealizador José Pinheiro de Carvalho.

A APAL não tem vice-presidente e cabe ao secretário geral substituir o presidente na ausência deste.

ATUAL DIRETORIA

A atual diretoria da Academia Parnaibana de Letras para o biênio 2019/2021 está assim constituída:

Presidente: José Luiz de Carvalho

Secrtetário Geral: Antonio Gallas Pimentel

Primeira Secretária: Maria Christina de Moraes Souza Oliveira

Segunda Secretária: Maria do Rosário Pessoa Nascimento

Tesoureiro: José Wilton de Magalhães Porto

Segunda Tesoureira: Lígia Gonçalves de Carvalho Ferraz

Diritor de Biblioteca: Antonio de Pádua Marques Silva

MEMBROS

O sodalício possui 40 cadeiras,  cada cadeira com seu respectivo patrono e membro ocupante chamado de acadêmico. No momento todas estão preenchidas, entretanto, por motivo da pandemia e por qualquer outro motivo 03 ainda faltam tomar posse, o que poderá ser, de forma virtual como foi a última eleição realizada em 11/06/2020, ficando a posse física solene, coquetel e tudo mais, para quando, já disse antes, voltarmos ao novo normal.

NOTA DO REDATOR

A Academia Parnaibana de Letras – Casa de João Cândido, localizada à Rua Alcenor Candeira nº 680 – Centro, no momento, por conta da pandemia, encontra-se com  suas atividades físicas (visitação ao Memorial Humberto de Campos, pesquisas na Biblioteca Renato Castelo Branco)paralisadas, porém tão logo a situação se normalize serão disponiobilizadas novamente à visitação publica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2 comentários sobre “ACADEMIA PARNAIBANA DE LETRAS – 37 ANOS

  1. Excelente e oportuna matéria sobre o aniversário da APAL. Minhas passagens a trabalho por Parnaiba (1996/1998 e 2005 a 2010), foi marcada por muitas coisas, mas a eleição e posse na Academia é motivo dos mais importantes. Agradeço até hoje o empenho de Dilma Pontes e a recepção calorosa dos membros. Hoje, cidadão Parnaibano, me acho de fato e de direito no mundo da cultura parnaibana, notadamente por ocupar a cadeira de nº 14 desta riquíssima casa. Parabéns a todos nós.

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