Calou-se,
A sua voz no vento trouxe paz,
Embora nem ao menos, eu saiba o que é isso…
Sentou-se,
À beira de me dizer,
O que sempre me é dito: Esquecer!
Fechou-se,
Mais uma porta do sentimento,
Que por fora, o vento não deixou permanecer…
E lembrou-se,
As lágrimas escorreram
Por todo o caminho onde antes era amor.
Claucio Ciarlini (2000)
- O meu quinto ano poético, 2000, foi marcado por uma produção textual menor em termos de poesia, acredito que essa escassez foi fruto de anos anteriores de muita entrega ao papel e também pelo fato de algumas mudanças em minha vida, a citar, a entrada no curso de história na cidade de Sobral – Ceará, onde passei a produzir vários artigos para obtenção de notas nas disciplinas, no que o meu lado literário acabou ficando mais confinado. Cheguei até a pensar que não havia mais nada a dizer, ao menos em termos de versos. Que a minha poesia iria se diluir em meio a este universo científico. Porém o ano seguinte já me traria um recomeço, por assim dizer…