Encontrei casualmente a frase que intitula este texto, de autoria do comediante George Burns e fiquei a meditar. Se todo mundo
bem pensasse, gostaria de envelhecer para não morrer precocemente. Faz parte do processo vital, nascer, crescer, reproduzir e
desaparecer. Envelhecer envolve mudanças físicas, sociais e comportamentais. A idade cronológica é um fato, mas essas mudanças
ocorrem diferentemente para cada pessoa. Aí está a sabedoria de Burns ao enfatizar que não precisamos ficar velhos. Manter a
mente jovem com o espírito de uma criança, torna a vida mais doce e feliz.
No dia 12 de outubro, Dia da Criança, pude constatar como elas encontram a felicidade nas pequeninas coisas. Acompanhei a
meninada na festa oferecida para elas pelo Serviço Social do Comércio – SESC, na Praça Mandu Ladino, realizada na Biblioteca
sobre trilhos que levou o nome da professora Maria Dilma Ponte de Brito. O evento foi preparado com muito carinho, oferecendo
teatro com fantoche, filmes infantis, historinhas dramatizadas, sessão de pintura e passeio na biblioteca entre os inúmeros livros
infantis. Foi uma festa. Muita alegria e participação. Elas dançavam e cantavam acompanhando as músicas. Os adultos lá
presentes entraram no ritmo e se divertiram também.
Precisamos deixar que o espírito de criança dentro de nós floresça, esquecendo de vez em quando as coisas sérias que a vida nos
impõe. É claro que não podemos esquecer de cuidar da saúde, do corpo, do visual, para que o espelho nos retrate sempre jovens.
A idade cronológica e a biológica não depende só da nossa vontade. A primeira corresponde ao número de anos contados da
data em que nascemos. A segunda diz respeito a idade que nossos órgãos tem, que é um processo diferente para cada pessoa,
porque leva em conta a hereditariedade e estilo de vida, por exemplo. Já a idade psicológica é identificada pelas nossas motivações
e da forma como nos comportamos. A idade social está relacionada com as amizades que construímos, com os grupos que
fazermos parte, nosso lazer e relações sociais.
Devemos aprender com as crianças como se divertir e ser feliz com pouco. Viver como se todo dia fosse o “Dia das Crianças”
. Todo dia é dia de cantar, dançar, rir e ser feliz.
Envelhecer sim, ficar velho não.
Maria Dilma Ponte de Brito
Professora Universitária – Mestra em Educação
Ocupante da Cadeira 28 da Academia Parnaibana de Letras
Ocupante da Cadeira 36 da Academia de Ciências do Piauí
Ocupante da Cadeira 24 do IHGGP
Ocupante da Cadeira 23 da Academia Piauiense de Trovas
Cadeira 0001 da Academia Mundial de Letras da Humanidade – AMLH
Jornalista registro nº0001641PI/4003223/2010-02 SRTE/PI
Doutora Honoris Causa em Literatura – AMLH
Membro da União Brasileira de Escritores – UBE