ANTÔNIO CABELIM: CORAÇÃO E BRAÇOS DO BAIXÃO DO UMBUZEIRO (PI)

ANTÔNIO CABELIM: CORAÇÃO E BRAÇOS DO BAIXÃO DO UMBUZEIRO (PI)


Por Eduardo Pontin
Fotos: Francisca Sousa

Quando perguntado em que Era havia nascido, Antônio Raimundo Torres, popularmente conhecido por Antóim Cabelim, costumava responder: “Na Era da fome”. Uma maneira de dizer que havia nascido em 1932, ano das mais severas secas do Piauí, retratado inclusive no conto “32” do grande escritor picoense Fontes Ibiapina. Cabelim foi homem pra tudo. Não foi rei porque pelas bandas do interior do Piauí todos são senhor de seu próprio destino, mas foi muito mais que rei. Foi braços, mãos, mente e coração do povoado que ainda hoje é conhecido pelo poético nome de Baixão do Umbuzeiro, município de Wall Ferraz, antiga localidade chamada de Ilha Estadual, no Centro-Sul do Piauí.

Antônio Cabelim nasceu no povoado Riacho, que hoje faz parte do município de Floresta do Piauí. Foi o primeiro de muitos filhos de José Raimundo Torres e Izabel Vicença da Conceição, a Belinha. Para escapar da fome, com pouco tempo o casal se mudou com Antônio Cabelim ainda criança mais outros filhos para o povoado Cajazeiras, município de Picos. De lá, conforme a família ia aumentando, a peregrinação continuava para outros povoados da região, como Baixi, em Paquetá.


O apelido Cabelim vem de seu avô, o cearense Raimundo José Torres, o primeiro da família a bater em retirada rumo ao Piauí em busca de terras onde a chuva fosse mais clemente. Com cabelo ralinho, não tardou para o povo o sair chamando Raimundo Cabelim. Com o povo é assim, o defeito mais vistoso se transforma no apelido da pessoa. O apelido “Cabelim”, Raimundo passou para o filho, que passou para o neto que já passou para o seu bisneto.
Ainda jovem, Antônio Cabelim encontrou o amor de sua vida, Dona Pequena, e botou na telha que ia se casar, mesmo sem um tostão furado. Peitou família, e, assim como na quadra da Lezeira, dança mais popular da região, disse a tua mulher: “Minina, tu qué, eu quero/Tua família num qué/ Ti assustenta a tchia palavra/Se arrebenta quem quisé”.

E assim foi feito! O casal morou 4 meses no povoado Cajazeiras e 8 anos no povoado Carnaúba, mas quando Cabelim deu pra conhecer o Baixão do Umbuzeiro, se encantou como se tivesse encontrado a terra prometida. Num negócio louco que envolvia entrada e prestações, comprou um terreno e arrochou o pau, brocando e limpando o lugar para construir a casa que seria o lar da sua família.
Ao chegar com Dona Pequena no Baixão do Umbuzeiro em fins dos anos 1950, o povoado era algo como Fontes Ibiapina descreveu no romance “Tombador” (1971): “Quando ali chegaram, não havia vivalmas para remédio por aquelas bibocas. (…) era um mundão folote de terras. Mas inculto, seco de tinir durante o verão. E desabitado. Só aquele chapadão sem fim, e pronto”. Mas Antônio Cabelim não esmoreceu, assim como o personagem Bernardino do romance de Fontes: “Aquilo era que era ser homem de sangue no olho! Estudou o problema com gosto e carinho. Mediu, palmo a palmo, circunstâncias e possibilidades. Adereçou os apetrechos. E meteu os peitos”.

Por esse período, enquanto construía a casa, morou de julho a outubro debaixo de um grande pé de juazeiro junto com a esposa, a filha primogênita Inácia e o filho que haviam pego pra criar, Zé Cabelim. Dormiam em rede. Dona Pequena relata que certa noite viu um movimento ziguezagueado num dos troncos do pau e avisou Antônio Cabelim, que pediu que ela aquietasse e dormisse. Eram cobras. Nada aconteceu a ninguém.
Pouco depois, já com um cômodo da casa construído, Antônio Cabelim se mudou com a família e firmou residência no Baixão do Umbuzeiro, terra que com inverno bom chegava a dar 40 quartas de feijão.

Cabelim trabalhou duro na roça e foi adquirindo pedaços de terra. Protegia suas propriedades com cercas feitas de pedras. Com suas mãos, ia pegar as pedras no mato, que eram transportadas no lombo de jumento e depois as colocava, uma por uma. Ainda hoje as cercas de pedra estão lá, de pé.

Cabelim trabalhou de sol a sol e passou a dominar todas as etapas de produção do que sua família necessita para viver. Sua casa foi construída com adobes que ele mesmo fazia, retirando barro da natureza, o misturando com estrume de gado e os juntando com os pés. Depois de ganhar consistência, colocava o barro em formas para adquirir o formato de tijolo e o botava para secar ao ar livre. As vigas de sua casa são de árvore de carnaúba. As telhas são de barro e ele mesmo as fez. Não comprou nada, fez tudo com as próprias mãos.

Com o entendimento que adquiriu fazendo sua própria casa, Cabelim começou a receber empeleitas para construir casas no Baixão do Umbuzeiro, o que fazia com extremo cuidado e competência, a um preço justo.

Também não comprava nada do que ele e sua família comiam. Plantava o arroz e o feijão. Da plantação de macaxeira, produzia farinha de goma em sua casa de desmancha para ter beiju o restante do ano. Quando a situação apertava, Cabelim ia buscar caça do mato: tatu; peba; lambu; rolinha etc. Aos poucos, foi adquirindo pequeno criatório de gado, bode, porco e galinha.
Produzia o currulepe que ele, sua mulher e filhos calçavam. Também confeccionava o surrão de couro para armazenar os legumes dos invernos bons e ruins. Em tropa, ia tangendo animais e percorria grandes distâncias para vender e comprar mercadorias como farinha e feijão. Muitas foram as viagens até os Picos de pés.


Antônio Cabelim foi um dos primeiros homens a movimentar a economia local do Baixão do Umbuzeiro, contratando trabalhadores para roça. Pessoas hoje com pouco mais de 40 anos contam que davam um jeito da enxada quebrar para terminar o trabalho do dia, pois ninguém segurava o rojão do velho Cabelim, que trabalhava até o sol dar seu último suspiro do dia.
Antônio Cabelim tinha um coração enorme. Quantas não foram as pessoas que iam lhe tomar dinheiro emprestado para tentar a sorte em São Paulo sem nenhum juros. Inclusive, muitas dessas pessoas lhe davam o calote, o que era sempre perdoado por ele. Cabelim e Dona Pequena tiveram uma filha, Inácia, e criaram mais dois, Zé Cabelim e Toinha. Sem contar os inúmeros agregados, a casa vivia cheia com muitas bocas para alimentar.


Mas sua casa era lugar de fartura, pois com o seu trabalho na roça conseguia tudo o que precisava para sustentar os seus. Antônio Cabelim, além de ser humano sem igual, foi um homem de visão. Pensou e amou o seu Baixão do Umbuzeiro, terra de onde nunca saiu nem imaginou deixar para viver as ilusões da cidade grande.
Na mesma casa que construiu em fins de 1950, hoje em 2022 ainda não há televisão ou internet. Assim, mesmo nos dias atuais quase todas as noites filhos, netos e bisnetos de Cabelim e Pequena se reuniam na ponta de terreiro de sua casa para conversar e ouvir as estórias de trancoso que o velho sabia contar como ninguém.

Seu Cabelim e Dona Pequena ainda hoje preferiam dormir em redes paralelas, sustentadas nos troncos de carnaúba, na sala. Mesmo com geladeira em casa, nunca se desfez do pote de barro, que vive devidamente abastecido para quando a energia acabar não faltar água fresquinha.

Mesmo com fogão a gás, nunca dispensou o fogão a lenha, que inclusive era muito mais utilizado.

Já com idade avançada, gostava de ficar sentado no alpendre de sua casa nos finais de tarde, esperando as poucas cabeças de gado que lhe restavam pra remédio chegarem. Elas pareciam reconhecer o seu dono, pois ficavam ali na cerca, à espreita. Quando alguém brincava que queria comprar o seu gado, ele dizia que não vendia, e justificava: “o gado é a corda do meu coração”.

Cabelim viveu para os seus e para o Baixão. Aos 80 anos foi acometido pelo Mal de Alzheimer. Não largou o trabalho, o trabalho é que largou ele.
Cabelim tinha um bom-humor contagiante, era um contador de histórias fino. Embora sem estudo, possuía vocabulário rico, vivíssimo, com imagens poéticas de dar inveja a poetas eruditos. Tudo o que fez aprendeu vivendo, na prática, observando e tentando fazer.

A história de Antônio Cabelim não é única, ela é um retrato de boa parte do povo piauiense e nordestino de outrora, que com grande coragem e disposição, enfrentou a vida com gosto de gás e transformou o mundo ao seu redor com as suas próprias mãos.
Antônio Raimundo Cabelim partiu desse plano aos 89 anos, no dia 27 de março de 2022, mas está vivo em seu amado Baixão do Umbuzeiro, povoado que pode ser definido pelos versos poéticos do grande Cantador de Viola picoense Barrazul, que ele tanto admirava:

“Orgulhoso eu sou por ter nascido
A três léguas de Picos, a Oeste
Clima quente, distante do agreste
Entre os morros da Data Boqueirão
No recanto mais pobre do sertão
Nos carrascos mais secos do Nordeste”.

Discurso de Posse de Claucio Ciarlini na Academia Mundial de Letras da Humanidade

Boa noite! Gostaria de agradecer a todos aqui presentes e dizer o quão honrado estou por tomar posse nesta academia que carrega o importante lema da HUMANIDADE junto a três cidadãos que honram qualquer grupo ou entidade que ingressarem, tanto por seus inúmeros serviços prestados nos mais diversos campos, como por seu caráter. Dr. Valdeci Cavalcante, Dr. Denis Cavalcante e o Desembargador José James Gomes Pereira. No que deixo meus cumprimentos aos três confrades, como também minha gratidão por todo o apoio, não só a mim, mas à Cultura e às Artes em nosso Estado. Cumprimento também, e agradeço, ao Presidente da Academia Mundial de Letras da Humanidade: Dr. Camilo Martins e aos amigos e escritores Maria Dilma Ponte de Brito e José Luiz de Carvalho (presidente da seccional de Parnaíba e Região Norte do Piauí da AMLH). Tendo sido, os últimos, Maria Dilma e José Luiz, os maiores incentivadores para o meu ingresso, tanto nesta Instituição de caráter mundial, quanto na Academia Parnaibana de Letras, nossa querida APAL. Cumprimento também a todos os acadêmicos e autoridades aqui presentes na mesa de honra.

           Sentimento de bondade, benevolência, em relação aos semelhantes, ou de compaixão, piedade, em relação aos desfavorecidos. São características inerentes à palavra Humanidade, que inserida no nome de uma Academia de Letras, e principalmente uma Academia de abrangência mundial, é algo que vem a fortalecer, tanto a base, como as missões deste sodalício.

Humanidade é o que jamais faltou ao meu patrono e tio-avô Clauder Ciarlini, que nasceu em Teresina, no dia 24 de outubro de 1928, mas morou em Parnaíba a maior parte de sua vida.

Clauder Ciarlini

Desde criança foi músico, tocava violão clássico com maestria. Trabalhou em várias empresas da cidade, dentre algumas: Roland Jacob, Banco do Brasil e Delta. Por fim, trabalhou no Grupo Santos – Indústria e Comércio. Foi membro da Maçonaria e da Ordem Rosa da Cruz. Ao falecer, no dia 19 de maio de 2008, deixou sete filhos (Adélia, Clauder, Clauber, Claudete, Claucione, Claudius e Clauciane) além de inúmeros netos e bisnetos. Tio Clauder, como o chamava, irmão de meu avô, tinha, a meu ver, como maior qualidade, a humanidade, bem trabalhada através das suas: simplicidade e a sabedoria. Aprendi muito sobre a vida, sobre o mundo e sobre as pessoas conversando com ele. Era um ser iluminado, em toda a sua essência. E quem diz isso não é apenas um sobrinho-neto que tanto o admirava, mas alguém que conviveu com ele e o tinha como amigo, o escritor Marçal Alves Paixão, que relata em texto publicado no Almanaque da Parnaíba, edição 2019/2020:

“Clauder Ciarlini foi um ser humano verdadeiro. Rico em virtudes morais, cumpriu sua missão com dignidade em todos os setores da vida, com dedicação integral à família e ao trabalho. Era Maçom e tinha como filosofia moral o Espiritismo, procurando ser uma pessoa altamente espiritualizada; gostava de ajudar as pessoas e fazia muitas caridades, além das materiais. Como profissional, deixo sua marca positiva de conhecimento e sabedoria, em todas as empresas onde trabalhou. Como chefe de família, foi exemplar, como esposo, como pai, como avô, bisavô… Preocupava-se com o bem estar de todos. O Ciarlini era um homem realmente preparado, sempre atualizado, fazia questão de dividir os vastos conhecimentos com os demais; era uma verdadeira enciclopédia. Integro, ético, tratável com todos e de uma reputação ilibada.”

           Quando da partida de meu tio-avô, e a partir de agora também Patrono, prestei uma humilde homenagem:

           Nesta segunda feira, o mundo tornou-se um pouco mais escuro, as estrelas intimidaram-se, pois não puderam ouvir a respiração dele… A lua, melancólica, perguntou o porquê de tamanha pressa, não obteve resposta, então fechou os olhos… Por décadas, iluminou o caminho, de quem por ele foi tocado, fosse através de suas sinceras palavras e conselhos, ou através das doces melodias de seu violão… Não há como evitar as lágrimas que deixou, ao partir em busca de descanso, não da vida, pois a adorava… Mas sim do corpo, que já não mais atendia às suas expectativas…  No velório, rostos diversos chegavam de todas as partes, um luto se fez por toda a Parnaíba, e porque não dizer, por todo universo… Se apenas por um nome pudéssemos defini-lo, seria sensibilidade… Ele trazia sempre consigo essa sensação e fazia despertar na gente, a mesma, preenchendo de amor e esperança cada pensar… No último adeus, em seu enterro, homenagens merecidas foram prestadas, e por um momento chegamos a sentir que poderia passar apenas de sonho, que talvez ele não tivesse feito sua derradeira viagem… Então o sol surgindo, em nossa frente, nos fez voltar à realidade… E perceber, que deve ter sido ele, Clauder Ciarlini, criando mais uma boa ilusão pra nos consolar… Como sempre fez!

           Pessoas como o meu saudoso tio-avô Clauder Ciarlini e minha eterna Vomãe Francisca de Oliveira Carvalho, foram grandes exemplos de HUMANIDADE que tive em minha vida e que busco ao máximo seguir os ensinamentos deixados por ambos, tanto em meus trabalhos no campo da educação, como da cultura ou da literatura. Nas salas de aula de escolas e universidades por onde passei nos últimos vinte anos, busquei não apenas repassar conhecimento, mas ensinar valores humanos, de cidadania e de fraternidade. Através do jornal O Piaguí (que já dura 15 anos) e outras obras que editei/ organizei, o lema nunca foi apenas informar, divertir ou fazer refletir… Mas oferecer oportunidades, revelar talentos, trazer felicidade, servir de pontapé, de incentivo. E no que diz respeito aos meus escritos, a maior emoção que já me trouxeram, e para além da alegria de um aplauso ou reconhecimento, foram as vezes em que alguém revelou que minha poesia ou crônica serviu de ajuda, no que destaco, para além de meus poemas que desempenharam esta função, as entrevistas que fiz com personagens de Parnaíba, homenagens literárias sinceras, adaptadas para um livro chamado Parnaíba, por quem também faz por Parnaíba. Meu quarto livro e de qual mais tenho orgulho. Orgulho que só não é maior do que o que tenho das quatro mulheres da minha vida: Rosângela de Oliveira Carvalho (minha mãe), Ana Roberta Campos Ciarlini (minha esposa) e Carolina e Ingrid Ciarlini (minhas filhas). Muito obrigado por todo o amor, carinho e paciência durante esses anos entre tantos trabalhos e projetos.

           No mês em que alcanço 41 anos de vida e 26 como escritor, tendo a alegria de já atuar há 20 anos na Educação e na Cultura, é preciso agradecer a todos que direta ou indiretamente foram responsáveis por minha evolução e amadurecimento até aqui. Inicialmente a Deus, depois minha família; também os amigos leais, os autores que me inspiraram e até hoje os leio e coleciono; os professores que muito me ensinaram, em especial os mestres de literatura e história; os amigos, colegas e escritores da época de escola, da faculdade e dos dias atuais; os amigos que fiz nas escolas por onde já trabalhei, professores e alunos; o amigo e sócio no Piaguí e outros projetos, o diagramador Fábio Bezerra; os irmãos/filhos de Versania; os companheiros de escrita: da coleção Entre Gerações, do Piauí Poético, do Piauí em Letras, da Academia Parnaibana de Letras, do Clube dos Poetas Mortais, do Ateliê Poético, dentre outros. A lista de pessoas com as quais interagi durante esses anos culturais é extensa. Porém irei mencionar alguns: Rodrigo Ciarlini, Leandro Ciarlini, Bernardo Borges Silva, Bruno Carvalho Neves, Francisco Loiola, Israel Machado, Frederico Osanam, Maxwell Martins, Josué Calixto, Carlos Pontes, Marciano Gualberto, Marcello Silva, Luana Silva, Alexandre Cesar, Carvalho Filho, Ana Ferreira, Paulo Couto, Daltro Paiva, Tiago Fontenele, Zilmar Junior, Leonardo Rodrigues, José Luiz de Carvalho, Morgana Sales, Wilton Porto, Antônio Gallas, Maria Dilma Ponte de Brito, Mauro Sousa, Elmar Carvalho e Jailson Junior. Alguns são como pais, outros irmãos e alguns, como se fossem filhos.

           Parnaíba vive um grande momento cultural, onde diversos grupos, e acabo de citar alguns deles, têm atuado de forma democrática e inspiradora, com escritores e artistas de diferentes gerações convivendo num mesmo espaço, interagindo e aprendendo uns com os outros; várias obras sendo lançadas através da bela produção de empresas como: Sieart Gráfica e Editora, Fábio Diagramações e Editora Tremembé; a grande atuação do SESC no que condiz ao cultural, ao histórico, ao social e ao literário; e jamais poderia deixar de mencionar aqui a enorme generosidade daquele que indiscutivelmente é o maior Mecenas que esta cidade já teve: Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante.

           E é com suas palavras, caro amigo e confrade, impressas na introdução de A Lei Divina e a Consciência, que concluo minha fala hoje, quando ao lembrar-se dos ensinamentos de seu pai, você disse:

Aprendi (com me pai) a trabalhar muito cedo, sob sua orientação permanente, assim como por meio de seus exemplos e modos de fazer negócios. Sempre com muita humildade, simplicidade, sinceridade, honestidade e respeito para com as pessoas. Também aprendi com meu pai o sentido do amor ao próximo, da fraternidade, da caridade e da religiosidade. Mas o que mais me impressionava nele, era a forma como enfrentava as dificuldades que sempre estiveram presentes em nossas vidas. Ele era de uma fé inabalável.”

           E assim foi construída sua HUMANIDADE, amigo e confrade Valdeci. No que nós, Parnaibanos, só temos a agradecer.

Muito obrigado!

Claucio Ciarlini (18 de março de 2022).

Seguem alguns registros do evento, que além da Cerimônia de Posse dos quatro acadêmicos, também foi o lançamento da nova obra do escritor e empresário Valdeci Cavalcante.