DORAVANTE

DORAVANTE
Wilton Porto

Há, em mim, um braço amigo, amável, acolhedor.
um espaço onde a ternura se faz abrigo e todo dia revela alegria e luz.
Aqui, quem se aquieta, vive feliz, não conhece tristeza e nem dor.
É o mundo da paz, onde só o celestial reluz.

O amargo dente do desprezo e da insensatez não se afigura.
Fagulhas de solidão, medo, incompreensão não povoam.
Os morcegos, os presságios, as desilusões – a noite escura…
Para um lago cristalino, onde tudo se purifica, essas adversidades se escoam.

Venha, ria o riso doce dos consagrados!
Os meus mornos braços – abertos – formam o Paraíso em eterna espera.
Não se sinta mais um bichinho entre armas – acuado!
Doravante, nada de espectro da sua vida! Pode dar adeus às quimeras!

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