Eu,
Escrevo
Há quem pinte,
Quem musique, esculpe, cante…
Escrevo
Não apenas para exercitar,
Desabafo, elogio, crítica, sugestão…
Escrevo
Como vivo, respiro, ouço canção,
Tudo que me sensibiliza…
Escrevo
Mesmo contestado, menosprezado, odiado,
Continuo, e sempre, e sempre…
Escrevo
Conforme a vida vai me tornando,
Meio torto, feio, ridículo…
Escrevo
E não há nada mais que eu queira,
Pois em mim é tudo, desde o antes ao depois…
Escrevo
A poesia, a crônica, o artigo, o conto,
A matéria, a resenha, o jornal, o blog…
Escrevo
Para mim (mesmo) e para quem goste (idem)
De mim e o do que…
Escrevo,
Eu,
Você,
Escreve?
Claucio Ciarlini (2012)
- O meu 17° ano poético foi até bem produtivo. Além da já mencionada série O Progresso que Desumaniza e outras matérias para O Piaguí, mais um filme do Projeto Cinema e História foi escrito e filmado na escola, além de alguns poemas, a citar o reflexivo “Escrevo”. Trata-se também de uma época em que o meu trabalho como escritor já havia conquistado certo reconhecimento em razão de meus livros, do jornal e da página que tinha no Portal Costa Norte (chamado Cultura Pop), porém me sentia ainda parcialmente não percebido. O fruto disso foi a criação de um blog com o nome: Memórias de um poeta semi – invisível. Um espaço onde passei a hospedar todos os meus poemas, artigos, crônicas, contos, séries, etc. O ano ainda seria marcado pelo inicio de meu trabalho como professor de Ensino Superior.