Todos os dias
Eu espero o teu olhar
De carinho aconchegante
Mesmo que, no último instante
Eu vibraria!
Viveria a cantar e a dançar
Se pelo menos uma palavra
Uma oração, eu pudesse ouvir
Da tua voz, que sempre me acalmou
Trouxe paz, afeto
Não esse silêncio, que ora sinto
Há cinco anos de eterna saudade
E que saudade!
Que me esmaga agora
Com o peso da ausência
e da distância
Quem dera eu fosse um senhor do tempo
Que ao emitir alguma dor
Ou até mesmo um simples lamento
Pudesse transformar o ontem no hoje
Mas sou apenas humano
Que sente e que aprende
Nessa vida de lembranças
Amargamente inevitáveis
Claucio Ciarlini (2011)
- 2011 foi marcado pelos cinco anos do falecimento de minha Vomãe, além dos meus 30 de idade. Fatos que fizeram com que eu mergulhasse em profunda nostalgia, no que resultou no poema Saudade, além de outras produções neste e no ano seguinte, como foi o caso, a citar, da série O Progresso que Desumaniza. Mas foi também o período em que dei inicio, e com a ajuda de alunos e professores amigos, ao Projeto Cinema e História. Produção de filmes amadores na escola Cândido Oliveira visando a integração e motivação entre turmas. Trabalhar com Cinema sempre foi um sonho e o projeto acabou por ser uma oportunidade preciosa, pois além de poder ajudar na Educação, ainda pude exercitar a minha escrita e criatividade na criação de roteiros para os filmes.