Mesmo quando não me chama…
Eu sempre vejo teu sorriso,
Eu sempre vejo teu sorriso,
É algo que me inflama…
Eu sempre perco a razão,
Eu sempre perco a razão,
Quando em mim, queima essa paixão…
Eu sempre olho para os lados,
Eu sempre olho para os lados,
E tenho medo de dormir,
(posso acordar sem você)
Eu sempre sonho,
Eu sempre sonho,
Coisas que me deixam a pensar: em tua boca!
Eu sempre penso,
Em coisas que me fazem sangrar: a alma!
(E as lágrimas derramadas, me deixam no chão)
Eu sempre sei como não pensar em você,
Mas depois não sei como me achar.
Claucio Ciarlini (1997)
- No meu segundo ano escrevendo poesias, ainda muito voltado para os meus problemas sentimentais, porém já produzindo inspirado nos dilemas de amigos e colegas de turma (segundo ano do ensino médio), que ao me relatarem as suas questões, eu escrevia e muitas vezes conseguia tornar um pouco melhor o dia daquela pessoa. Este poema é um exemplo disso. No que é importante ressaltar, que nos meus primeiros anos poéticos, eu costumava deixar o que escrevia, da forma como a minha inspiração determinava. Eu considerava uma verdadeira heresia mexer no poema depois de escrito. Demorou bastante para que eu mudasse de opinião. Mas é aquela história… faz parte do amadurecimento! Ainda nesse período lancei, junto a 4 amigos e colegas de turma, um jornalzinho cultural chamado “Boca do Povo”. Foram poucas edições, mas uma experiência maravilhosa.