Você era o único par,
Que bailava naquele salão.
Meus olhos se te avistavam
Era só teu meu coração.
Morria de ciúmes de você,
Eu chorava olhando pra você
Enquanto você bailava no salão.
Invejava de toda a bailarina
Queria ser como ela dançarina
Para estar envolvida em seu abraço.
O ciúme me matava vagarosamente
Eis que senti a morte lentamente
Ia morrer por sua traição.
Foi quando acordei
E percebi que sofria inutilmente
Pois era apenas um sonho mau e nada mais
Tudo entre nós estava muito bem
Estava em paz.
Maria Dilma Ponte de Brito
Cadeira 28 da APAL
09.08.1973