Governo do Maranhão abre inscrições para o Prêmio Literário 2018.

Reviver

 

Autores maranhenses ou radicados no estado há pelo menos três anos poderão inscrever a partir desta sexta-feira, 6, obra inédita na edição de 2018 do Prêmio Literário realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), o primeiro utilizando recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cultura Maranhense (Fundecma).

A inscrição deve ser feita até o dia 26 de julho em uma das seis categorias contempladas: poesia (Prêmio Nauro Machado), romance (Prêmio Josué Montello), contos (Prêmio Dagmar Destêrro), Literatura Infantojuvenil (Prêmio Viriato Correia), Jornalismo Literário (Prêmio Bandeira Tribuzi) e Peça Teatral (Prêmio Apolônia Pinto).

Cada autor poderá participar com apenas uma obra, devendo escolher uma categoria para se inscrever. O objetivo é valorizar a produção literária maranhense, incentivando tanto os escritores já inseridos no mercado como novos talentos.

biblio

As inscrições devem ser feitas no protocolo da Sectur, Rua Portugal, 303, Praia Grande, centro histórico de São Luís, no horário das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira. Também pode ser feita via Correios, por meio de remessa com AR – Aviso de Recebimento.

Serão selecionados seis vencedores, um por categoria. Cada vencedor receberá prêmio no valor bruto de R$ 25 mil. Os trabalhos passarão por uma comissão julgadora, composta por doze membros avaliadores, dois por categoria, com mérito literário comprovado, selecionados por meio de chamamento público.

Inscrição para avaliador

Também estão abertas as inscrições para profissionais interessados em compor comissão julgadora do Prêmio Literário. Os candidatos poderão se inscrever no período de 2 a 13 de julho. O edital de chamamento público pode ser acessado no site da Sectur/ Fundecma. Fonte: SecturMa. Foto: Edição: APM Notícias.

 

Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí

capa-revista-ihgpi

Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí

Elmar Carvalho

Foi publicada e lançada a Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí do Piauí, nº 7, Ano XCIX, referente ao ano de 2017. Pelo número em algarismo romano se depreende que o periódico, assim como a entidade que o edita, é quase secular, posto que no corrente ano o será. Seu presidente, o professor e historiador Antonio Fonseca dos Santos Neto, já começa a envidar esforços para a comemoração de seu centenário, com palestras, publicações de obras e outras realizações.

Foi organizada pelo escritor e historiador Reginaldo Miranda, presidente do seu Conselho Editorial, que não poupou esforços para trazê-la à praça. Foi muito bem editada, com capa e miolo em papel de alta qualidade, sem se falar em sua excelente programação visual, inclusive com a inserção de fotografias raras, verdadeiros documentos históricos.

A coletânea enfeixa ótimos textos, de variadas temáticas, abordando aspectos da história, do folclore, da política, da genealogia e da literatura do Piauí e do Brasil, da autoria de Wilson Nunes Brandão, Fonseca Neto, Lirton Nogueira Santos, M. Paulo Nunes, Pedro Vilarinho Castelo Branco, Olavo Pereira da Silva Filho, Francisco de Assis Veloso Filho, Ana Joaquina da Cruz Oliveira, Maria do Amparo Alves de Carvalho e Marcelo de Sousa Neto.

Reginaldo Miranda, o editor da Revista, comparece com três importantes estudos: duas notáveis biografias sobre os piauienses Costa Alvarenga, que ele cognominou “o patriarca da insuficiência aórtica”, e Frederico Burlamaqui, considerado o pioneiro da paleontologia no Brasil, e o seu discurso de posse no Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, como sócio efetivo, proferido no dia 24 de agosto de 2017.

Nesta peça retórica, ele inserta breve estudo genealógico, com ênfase nos primórdios do povoamento piauiense, ao qual acrescentou, como se fora um anexo, um importante documento por ele descoberto nos mares internéticos, que será de grande valia a novos estudos nessa seara.

Nesta época de Copa do Mundo, podemos dizer que a publicação dessa Revista, sobretudo pelas importantes matérias que ela encerra, foi um “verdadeiro gol de placa”.