FERNANDO FERRAZ TOMA POSSE EM IMPORTANTE ENTIDADE CULTURAL DO CEARÁ E LANÇA LIVRO SOBRE SEUS AVÓS



                    Em festiva e prestigiada solenidade  que aconteceu no Palácio da Luz – templo da cultura cearense –  em Fortaleza,  no último dia 27,   tomou posse  como membro da Academia de Cultura Cearense – ACECULT, o parnaibano Fernando Basto Ferraz.
                    A solenidade foi  presidida pela acadêmica Matusahila Santiago (fundadora e presidente Academia), contando ainda  com a presença do presidente de honra da entidade, acadêmico José Augusto Bezerra.
                    Fernando Basto Ferraz, natural de Parnaíba, filho dos empresários Telius Raimundo Memória Ferraz e Maria Couto Basto Ferraz (in memoriam), é  doutor em Direito e professor aposentado dos cursos de graduação, mestrado e doutorado em Direito da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará. É membro  da Academia Parnaibana de Letras  – APAL – onde ocupa a cadeira de número 26 e tem como patrono o seu avô paterno Jornalista Raimundo Ferraz Filho um dos pioneiros do comércio e serviços gráficos em Parnaíba e fundador de entidades culturais importantes  como a Associação Parnaibana de Imprensa – API e outras que existiram em época passada.

                    O novel acadêmico foi conduzido ao auditório principal do Palácio da Luz (sede da Academia Cearense de Letras, no centro de Fortaleza), pelos acadêmicos Prof. Dr. Antonio Colaço Martins, Profª. Verónica Barbazán (cônsul da Espanha no Ceará) e Dr. Neuzemar Gomes de Moraes. Recebeu o colar acadêmico, símbolo da Academia, das mãos de sua mulher, a médica Cláudia Freitas de Ataíde e Ferraz; o diploma das mãos do Dr. Augusto Bezerra (Presidente de Honra), assinando o termo de posse junto à Vice-Presidente da Academia, Dra. Verónica Barbázan. O bóton acadêmico lhe foi entregue pelo acadêmico Udine Vasconcelos e a acadêmica Márcia Sucupira o cumprimentou em nome dos demais acadêmicos.
                     O secretário-geral e fundador  da Academia, José Luís Lira, foi quem fez a saudação ao neoacadêmico destacou  a unicidade das cidades de Guaraciaba do Norte (Ceará), Oeiras e Parnaíba (Piauí) naquela noite da capital cearense, Fortaleza, por meio das famílias do recém-empossado, Memória e Ferraz, destacando a trajetória do novo acadêmico e apresentando o livro “Alicerce: História de Edméa e Ferraz Filho”, sobre os avós de Fernando Basto Ferraz, autor e empossado.

                   Em seu discurso de posse, Ferraz demonstrou sua alegria em congregar-se àquela plêiade de imortais, teceu o panegírico de seu patrono, Pe. Assis Memória, seu tio-bisavô, tio e padrinho de sua avó Edméa Memória Ferraz. Leu um belo ensaio crítico-literário de Humberto de Campos sobre seu novo patrono e figura familiar importante em sua família.
                   José Augusto Bezerra, presidente de honra da Entidade, enalteceu as qualidades do novo Acadêmico Ferraz que conheceu quando era governador do Rotary Club Internacional e Ferraz presidia Club de Rotary em Parnaíba, destacando a festividade do momento em que “nova estrela começou a brilhar na constelação da cultura cearense”.
                    Ao final, a presidente se congratulou com o novo acadêmico, demonstrando seu contentamento em tê-lo na Academia Cearense de Cultura Seguindo-se enquanto o autor recém-empossado autografava seu livro “Alicerce: História de Edméa e Ferraz Filho”, foi servido coquetel por ele oferecido aos seus convidados que abrilhantaram a solenidade.

Das mensagens congratulatórias enviadas foram destacas ofício da Academia Parnaibana de Letras (APAL), assinado pelos acadêmicos José Luiz de Carvalho (Presidente) e Antonio Gallas Pimentel (secretário-geral) e telegrama do  presidente do Sistema Fecomércio do Estado do Piauí, Dr. Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante.

SOBRE “HISTÓRIAS DE ÉVORA” DE ELMAR CARVALHO

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SOBRE “HISTÓRIAS DE ÉVORA” DE ELMAR CARVALHO

Poncion Rodrigues
Médico e escritor

Na Saga de Marcos Azevedo, o autor nos reconduz às histórias de aprendizados e encantamentos adolescentes de cada um de nós, que tivemos a felicidade de viver aquela fase em tempos de provinciana calmaria.

Desde a experiência contemplativa do corpo de uma certa Neusa, largada em generosa exposição na rede em que dormia até a primeira excursão, de fato, conduzida pela “sacerdotisa” Doralice, talentosíssima condutora de prazeres antes apenas imaginados pelo nosso herói, nos sentimos, por vezes, narradores e personagens dessas histórias gostosas tão bem contadas pelo mestre Elmar.

A continuação da aventura existencial de Marcos Azevedo, com um pouco da história de cada um de nós, o leitor encontrará com o livro em mãos, que recomendo com entusiasmo ao que gostam de sentir saudades de si próprios, apesar da cruel hostilidade do mundo que hoje nos cerca e amedronta.

Fonte: Brogue da Tia Corina

Forró pode ser reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil.

 

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A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo realizou nesta quinta-feira (26), mais uma audiência pública sobre a proposta de incluir o forró como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira. O encontro para este evento foi no Rio de Janeiro.

A comissão realizou uma audiência pública sobre o tema em João Pessoa, na Paraíba em novembro de 2017. Além do Rio de Janeiro, a presidente do colegiado, senadora Fátima Bezerra (PT-RN), pretende fazer audiências públicas neste semestre em Natal e no Distrito Federal.

A mobilização para transformar o ritmo em patrimônio imaterial veio dos músicos, compositores, intérpretes e dançarinos de forró. A iniciativa busca proteger a cultura e valorizar as danças e festas regionais. O pedido de registro foi encaminhado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, pela Associação Balaio do Nordeste, da Paraíba.

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Em 2007, o frevo recebeu o reconhecimento após um ano de análise pelo órgão. Logo após, em 2012, o frevo ainda ganhou o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade, concedido pela Unesco. Fátima Bezerra espera conseguir o mesmo reconhecimento para o forró.

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A senadora afirma que há uma necessidade latente de desenvolver políticas públicas que promovam a salvaguarda desse bem cultural, importante para o Nordeste, principalmente com as festas juninas ou festas de São João, tradicionais na região. Segundo a parlamentar, desde 2011 o movimento artístico e cultural do Nordeste identificou mudanças na estrutura e programação das festas juninas e nos espaços de produção do que se convencionou chamar de autêntico forró nordestino, exigindo então a proteção dos ritmos dessa forma de expressão cultural.

Desde 2004, no dia 13 de dezembro comemora-se o Dia Nacional do Forró, tomando como base a data de nascimento de Luiz Gonzaga, músico que popularizou o ritmo. Fonte: Agência Senado. Fotos: zedudu/bhaz/cidadeverde Edição: APM Notícias.

Parnaibana publica artigo em revista científica sobre a mulher na obra de Machado de Assis.

 

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Licenciada em História pela Universidade Estadual do Piauí, professora de História da Arte e História do Brasil, pesquisadora da História da Literatura, com ênfase nas representações das mentalidades dos grupos sociais, a parnaibana Erika Ruth Melo da Silva, teve artigo publicado em revista científica da Universidade Estadual do Piauí. O trabalho científico tem como tema, Helena e Guiomar: representações da mulher brasileira do século XIX na narrativa de Machado de Assis.

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Conforme o resumo da publicação, o trabalho parte da representação dada por Machado de Assis à mulher brasileira nas obras “Helena” e “A mão e a luva”, buscando entender as mentalidades acerca do feminino no século XIX.  O trabalho ressalta ainda, que Machado de Assis utilizava-se de personagens mulheres, como meios de crítica ao romantismo e ao realismo. Fonte: extraparnaiba.blogspot.com. Fotos: estadopiaui.com. Edição: APM Notícias.

 

No centenário da Caixeiral, palestras, concertos e exposições.

 

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Para comemorar seu primeiro centenário a União Caixeiral abre na próxima segunda-feira 23, programação especial com a exibição de quadros de formatura, compreendendo os de 1942 até 1998. No dia seguinte às 18h30 os arquitetos Francisco Costa e Andréa Cruz promovem palestra sobre o trabalho de restauração do prédio.

No dia 25, quarta-feira, está prevista a exibição do documentário “100 de União Caixeiral, Contabilizando Histórias”, em três sessões, 9h, 16h e 18h. Ainda seguindo a programação do SESC, no dia 26 será exibido o espetáculo “Um Manicaca”– Mais Brava Cia, Sonária Vasconcelos.

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No dia 27 a programação tem início às 18h com palestra “O mal-estar do Patrimônio Cultural: Parnaíba 10 anos de tombamento”, com as professoras Áurea Pinheiro e Cassia Moura. Em seguida será apresentado o espetáculo “Saga Caixeiral”, sob a direção do maestro Beethoven Cunha.

Na sexta-feira dia 28, data da criação da entidade, a programação consta de logo pela manhã o hasteamento da bandeira, encontro de ex-alunos, vizinhos e amigos da Caixeiral, a palestra “União Caixeiral: a escola como lugar de memória criadora de um patrimônio vivo”, com o professor Helder Nascimento, às 16h.

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Á noite encerra com a apresentação da Orquestra Jovem Sesc e com a participação da soprano Iza De Lucena, direto da Flórida, Estados Unidos. Vernissage “Caixa de Memórias- 100 anos da União Caixeiral”. A programação encerra com show de Felício Neto e convidados. Fonte: ascomcaixeiral. Fotos: gp1.com.br/proparnaiba.com. Edição: APM Notícias.

 

 

 

DISCURSO DE RECEPÇÃO A VALDECI CAVALCANTE (*)

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DISCURSO DE RECEPÇÃO A VALDECI CAVALCANTE (*)

Elmar Carvalho

A Academia Parnaibana de Letras, nesta noite solene, festiva e engalanada, abre seu pórtico triunfal para receber o neófito Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante, filho ilustre e nobre de Parnaíba e do Piauí pelos seus próprios méritos, e não porque alguém lhe tenha outorgado algum título.

Sua cadeira, a de número 39, tem como patrono seu pai, Gerardo Ponte Cavalcante, que se fez parnaibano, embora nascido em Coreaú (CE), em 17 de julho de 1926. Gerardo e sua esposa Francisca tiveram uma prole de doze filhos, entre biológicos e adotados. Fundou várias entidades associativas, recreativas e assistenciais, em diversos bairros da cidade. Foi vereador durante 32 anos, ininterruptamente. Foi ainda vice-prefeito e prefeito interino deste município.

Agropecuarista e empresário em vários ramos, entre os quais mercearia, panificação, açougue e leiteria. Manteve a amplificadora São Gerardo, que foi por muitos anos, numa época em que apenas existia uma única emissora, uma espécie de rádio da Guarita.

Mas foi, sobretudo, um homem bom, um homem generoso, sem apego aos metais. Como disse seu filho, em seu discurso de posse, o seu lema foi inspirado no Evangelho de Cristo: “Deus dá sempre a quem distribui mais”. E ele distribuiu prodigamente suas dádivas aos mais necessitados.

Numa crônica a respeito de meu pai, referi um caso relatado pelo escritor Orígenes Lessa, quando do sepultamento do seu: um forasteiro, admirado, perguntou a uma pessoa que chorava, se o falecido era uma pessoa muito importante. Recebeu, entrecortada por soluços, a seguinte resposta: “Não. Era só muito bom.”

Evoco agora a figura de Gerardo Cavalcante, patrono da cadeira ora ocupada por seu filho, para dizer que ele, acima de sua importância social e política, era sobretudo um homem bom. E nesta época triste, de tanta ganância e corrupção, como estamos necessitados de pessoas boas, de pessoas que não apenas deixem de fazer o mal, mas principalmente façam o bem.

Por coincidência, se é que existem coincidências, estou lendo O espelho do príncipe, de Alberto da Costa e Silva, que é uma mescla de memória e ficção, como indica o seu subtítulo, e acabo de ler esta fala de uma de suas personagens: “ – Nascemos para fazer feliz o outro. Os outros é que são importantes, e não nós.” Para Gerardo Cavalcante, sem dúvida, os outros é que eram importantes. E por isso, ele que foi presbítero da Primeira Igreja Batista de Parnaíba, pregou e espargiu o bem. Como disse num de meus poemas, que nunca mais localizei: “É bom ser bom / é mau ser mau.” Fica para nós, como um belo legado, a sua lição de vida e de amor ao próximo.

O nosso novo confrade, desde menino, seguiu a lição do pai, e por isso começou a se dedicar ao trabalho, e já amealhava as suas próprias moedas. Desde bem jovem demonstrou inclinação para o associativismo e para as saudáveis diversões. Promovia festas dançantes e tertúlias, com que dissolvia o spleen de certas tardes modorrentas, através dos sadios congraçamentos e sociabilidades entre moças e rapazes, em que não havia brigas e nem drogas.

Cedo convolou núpcias com Rosângela e constituiu uma bem estruturada família, composta pelos filhos Jairo, Mayra e Denis, agora acrescida pelos netos Luna, Dante, Ana Maria, Pedro e Alice, que são “frutos doces nesta fase” de sua vida, como ele externou na dedicatória de seu livro A lei divina e a consciência, a que me reportarei adiante.

Sendo seu curriculum vitae muito rico e extenso, apenas dele pinçarei os seguintes dados: filho de Gerardo Ponte Cavalcante e de Francisca Lopes Cavalcante, ambos falecidos, nasceu em Parnaíba, em 12 de abril de 1952, cujo signo zodiacal (Carneiro) tem como principal atributo a liderança. Formado em Técnicas Comerciais e em Direito; este pela Universidade Federal do Piauí, da qual veio a se tornar professor. Pós-graduado em Direito do Trabalho, Administração de Recursos Humanos e Planejamento Educacional.

Exerceu inúmeros cargos, entre os quais podem ser salientados: professor da UFPI, FADEPI e CESVALE; advogado da Companhia Energética do Piauí, na qual ocupou a função de chefe da Consultoria Jurídica; advogado da AGESPISA e da COHAB; consultor jurídico do SESC/SENAC e FECOMÉRCIO; diretor regional do SENAC/PI. Venerável da Loja Maçônica Raul Serrano; governador do Lions Internacional – Distrito LA-6. Atualmente, é o presidente do Sistema FECOMÉRCIO SESC/SENAC no Piauí, diretor da Confederação Nacional do Comércio, presidente dos Conselhos Regionais do SESC e do SENAC no Piauí e presidente da Academia Maçônica de Letras. Detentor de dezenas de títulos honoríficos e de cidadania, ostenta inúmeros diplomas, medalhas e comendas. Encerro esta enumeração exemplificativa, para não extenuar a colenda assistência.

Em 1983, após me formar em Administração de Empresas (UFPI), iniciei Direito na mesma universidade, em cujo curso tive Valdeci Cavalcante como professor. Exercendo eu o cargo de fiscal da extinta SUNAB –  Superintendência Nacional do Abastecimento, nessa época, estreitei meu conhecimento com ele, porquanto várias vezes ele esteve nessa repartição, em busca de informações, sobretudo na época dos famigerados planos econômicos, alguns deles de viés eleitoreiro, para compartilhá-las com as entidades a que prestava assessoramento jurídico.

Conquanto Valdeci seja um cidadão calmo, educado, de fala mansa, pausada, é rápido e firme em suas tomadas de decisão. Com efeito, ao assumir a presidência da Fecomércio, o Senac e o Sesc atingiram um nível de atividade e de prestação de serviços nunca antes visto. Ao contrário de certo dirigente de uma outra agremiação empresarial, que se comprazia em devolver verbas ao Departamento Nacional, no intuito talvez de ostentar uma presumida e vaidosa honestidade, em Estado tão pobre e carente como o Piauí, o nosso novel acadêmico aplica corretamente as verbas que recebe. E graças ao seu esforço e prestígio, ele as tem conseguido em valor significativo.

Com isso dinamizou e expandiu os serviços prestado pela Fecomércio aos seus associados e beneficiários, inclusive aos conveniados, sobretudo nas áreas de saúde, educação, lazer, esporte e cultura. Não é exagero afirmar que o sistema vem fazendo mais pelo esporte e pela cultura, no Estado do Piauí, do que os órgãos municipais, estaduais e federais. Além disso, levou esses serviços para várias cidades interioranas ainda não contempladas.

Para cumprir esse desiderato, fez construir grandes e belos prédios, que melhor possibilitem a prestação desses serviços, com mais conforto e mais eficácia. Neste momento estão sendo erigidos quatro monumentais edifícios: um em Picos, outro em Teresina e dois em Parnaíba, todos dirigidos aos serviços prestados pelo SESC/SENAC, nos quais também podem ser desenvolvidas atividades culturais e/ou esportivas. Vem dando forte apoio ao teatro, ao esporte e à literatura, seja publicando livros ou fomentando, através de parcerias, a sua editoração, bem como promovendo e patrocinando torneios esportivos e encenação de peças teatrais, além de promover oficinas e concursos literários.

Sendo dirigente de entidades paraestatais, Valdeci Cavalcante observa, mais do que muitos gestores de órgãos públicos, os princípios de uma boa administração, mormente o princípio constitucional da eficiência, pois a nossa Carta Magna determina que a administração pública (nas três esferas de governo), seja eficiente, o que quase sempre nunca acontece. Creio haver descoberto o segredo de sua eficiência e dinamismo.

Quando levei a Valdeci o meu projeto de publicar o álbum artístico Parnárias, com poemas e ilustrações sobre Parnaíba, ele, sem titubeios e vacilações, de imediato aceitou publicá-lo. Recebeu-me por volta de nove horas, quando já estava se preparando para uma viagem aérea às onze. Mesmo assim, adotou as providências cabíveis, ligando, pelo sistema de viva voz de seu celular, para que eu ouvisse e pudesse opinar, para os seus assessores do setor cultural.

Ante sua anuência, liguei para o grande poeta e escritor Alcenor Candeira Filho e para o talentoso fotógrafo Inácio Marinheiro, que, juntamente comigo, organizaram o livro. E eis que foi dado à estampa o mais belo livro de poemas e fotografias artísticas sobre a nossa Parnaíba. Sim, mas qual o segredo de Valdeci, que prometi revelar? É muito simples. Ele faz imediatamente, com boa vontade e alegria, o que é bom e o que é útil, sem adiamentos e detestáveis procrastinações. Em suma: não cria dificuldades para depois “vender” ou valorizar os benefícios que presta.

O seu livro A Lei Divina e a Consciência parece revelar aspectos de sua personalidade, sobretudo a sua faceta de administrador da Fecomércio e de que é um servo no sentido preconizado por Cristo. Sobre esse livro, na apresentação de seu lançamento em Teresina, desta forma se expressou o confrade e irmão Israel Correia, ilustre compositor e poeta:

“No quarto e último dos capítulos, ‘A Maçonaria – fonte de aperfeiçoamento da Consciência Humana’ o autor vai além da breve retrospectiva que promete, no início do terceiro parágrafo, e termina por apresentar fatos, pontos e exemplos importantes da história, simbologia, instrução e poesia maçônicas.

No capítulo em tela, o autor não trata de afirmar sua simpatia a uma doutrina em particular como fez no segundo, mas seguramente confirma um juramento deixando bem claro que é maçom de vida comprometida com a Sagrada Ordem (…).”

Em meio a tanta operosidade, realizações e desafios, não sei como ele encontrou tempo e a necessária tranquilidade para escrever o magnífico livro Oriente Médio, uma verdadeira joia da arte gráfica, tal o seu perfeito acabamento, esmerada diagramação e ricas e profusas ilustrações. Em suma, um verdadeiro álbum, impresso em material de primeira qualidade, enfeixado em linda capa dura. A obra, ora trazida à praça, foi editada pela SIEART, empresa que é orgulho dos parnaibanos.

De rico conteúdo, bem redigida em sua linguagem concisa, clara, de fácil e instantânea assimilação, sem torcicolos e rebuscamentos estilísticos, versa a história, a religião, a tradição, os valores culturais e a literatura do Oriente Médio, como indica seu subtítulo. Com vastas informações, vertidas em “linguagem muito simples, direta e compreensível”, como ele próprio modestamente afirma na introdução, o livro esclarece muitas questões controvertidas referentes ao povo árabe.

O autor, ao visitar a região e meditar sobre a sua longa história, procurou contextualizar e interpretar os fatos atuais, à luz dos interesses econômicos e geopolíticos, mostrando a verdade real, se assim me posso exprimir, e não os estereótipos enganosos, forjados pelo Ocidente. É um notável e belo livro, fruto de suas continuadas e exaustivas leituras, ao longo de várias décadas, que merece ser lido e meditado, e que vai ocupar um lugar de destaque em minha biblioteca.

Pelos seus atos na vida profana e maçônica, bem como pelas suas virtudes de administrador das paraestatais SESC/SENAC e da Academia Maçônica de Letras, podemos perceber que Valdeci Cavalcante dedicou seus esforços e energia a prestar um grande serviço à sociedade piauiense, nas áreas de sua competência funcional. Um fato interessante me parece emblemático de sua personalidade dinâmica e de servo de Deus: certa vez, ao receber um pedido de esmola, em lugar de simplesmente dar algumas moedas à pessoa pedinte, que tinha uma deficiência física, ingressou com uma ação judicial para que ela passasse a receber benefício do INSS. Portanto, como advogado, prestou um serviço de voluntariado e de bom ser humano e cidadão. Ademais, fez elaborar a cartilha Faça valer seus direitos, em que, de forma concisa, clara e objetiva, mostra os direitos assistenciais do brasileiro.

Portanto, ao pregar o bem, o bom e o belo, ao desenvolver boas ações, Valdeci segue o que prega e o que preconiza a sublime Ordem, ao nos admoestar que devemos sempre desbastar a pedra bruta que somos todos nós, ao nos induzir ao autoaperfeiçoamento, em busca da pedra polida do ideal e da perfeição. Em outro lugar, muito anos atrás, tive o ensejo de dizer:

(…) quero deixar consignado que a marcha da humanidade é para frente e para cima, infinitamente, eternamente em ascensão para Deus, em contínuo aperfeiçoamento, e que um dia Deus nos receberá em seu regaço, puros e redimidos, como parte integrante de seu corpo místico. Creio que as quedas e as imperfeições, que as evoluções e os retrocessos, que os avanços e os recuos fazem parte de um plano divino e perfeito, como são divinos e perfeitos os giros alucinantes dos elétrons, as rotas luminosas dos cometas e as órbitas sincronizadas das esferas celestiais. E algum dia compreenderemos esse plano maravilhoso, quando estivermos com Deus e em Deus.

Assim, nesta noite de festiva gala e cultura, penetra os umbrais de nossa Augusta Academia Valdeci de Sousa Cavalcante, uma pessoa que não apenas prega o bom, o bem e o belo, mas sobretudo os cultiva, através da arte literária, da cultura e das boas obras, mediante suas ações pessoais e administrativas.

*         *         *

Agora, em nota fora de pauta, quebrando todos os protocolos da retórica e da ritualística, ainda que do modo forçado como Pilatos entrou no Credo, devo dizer que, alguns anos atrás, à beira do Parnaíba, na Várzea do Simão, cinco quilômetros a jusante da Ponte do Jandira, tive ocasião de dizer que o Velho Monge do poeta Da Costa e Silva – o maior patrimônio natural do Piauí – está agonizante, e que os governos federal e estadual nunca fizeram nada por ele, exceto na oratória e em leis não executadas; ao contrário, todas as obras públicas e particulares, por mais úteis que sejam, o degradam, porque retiram suas águas, porque destroem suas matas ciliares, porque lhe envenenam com esgotos de águas podres e poluídas.

Naquele brado retórico, disse para poucos ouvintes (**) que, como um novo Catão, que encerrava todos os seus discursos com a frase “Delenda est Carthago” (Cartago deve ser destruída), eu passaria dali em diante a finalizar todos os meus discursos (ainda mais em Parnaíba, que não apenas é a Princesa do Igaraçu, mas a Rainha do Delta do Parnaíba), com a frase:

SALVAR O PARNAÍBA É PRECISO.

(*) Discurso proferido em sessão solene da Academia Parnaibana de Letras, no dia 13/04/2018, realizada no Castelo de Eventos, antigo Castelo do Tó.

(**) Discurso de improviso pronunciado alguns meses atrás, na Toca do Velho Monge – Sítio Filomena, às margens do Parnaíba, cinco a seis quilômetros a jusante da ponte do Jandira. Entre outros estavam presentes o advogado Carlos Eduardo Coutinho e Nonato (Natim) Freitas, que também estavam na solenidade de posse de Valdeci.

Fernando Ferraz Filho toma posse na Academia Cearense de Cultura.

 

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Fernando Basto Ferraz Filho, parnaibano, doutor em Direito pela PUC de São Paulo, professor aposentado da Universidade Federal do Ceará e membro da Academia Parnaibana de Letras, toma posse dia 26 na Academia Cearense de Cultura, cadeira 34 que tem como patrono o padre Assis Memória.

Autor de entre outros livros, “Empregados Domésticos”, “Terceirização e Demais Formas de Flexibilização do Trabalho”, “Folia de Letras” e “Direito, Arte e Literatura, Parceria ou Cumplicidade”, Fernando Ferraz na APAL ocupa a cadeira 26 que tem como patrono Raimundo Ferraz Filho.

A cerimônia será às 19h na sede da Academia Cearense de Cultura, presidida pela escritora Matusahila Santiago, no Palácio da Luz, situada à rua do Rosário, 1, centro de Fortaleza. Fernando Ferraz Filho será saudado pelo acadêmico José Luís Lira e na ocasião lança o livro “Alicerce: História de Ediméa e Ferraz Filho”. Fonte: Fernando Ferraz. Fotos: web. Edição: APM Notícias.

 

Projeto do Instituto Brasil Solidário em Tianguá e Ubajara incentiva a leitura.

 

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O projeto do Instituto Brasil Solidário integrará representantes das escolas de todos os distritos dos municípios de Tianguá e Ubajara, possibilitando expandir a iniciativa em cada polo escolar da região.

 

Desde julho de 2017, o Instituto Brasil Solidário, em parceria com a Echoenergia e o BNDES, vem executando ações nos municípios cearenses de Tianguá e Ubajara. Com o projeto “Ventos que transformam”, estão sendo mobilizados mais de 400 educadores, alunos, coordenadores pedagógicos e técnicos das Secretarias de Educação.

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A partir desta terça-feira (17) até o próximo dia 26 de abril, acontece mais uma jornada intensa de formações, com seminários, palestras e oficinas práticas gratuitas para a rede pública de ensino dos dois municípios.

O presidente do Instituto Brasil Solidário, Luis Salvatore, explica o conceito do projeto desde sua concepção. “Em julho do ano passado fizemos as primeiras visitas aqui, ouvimos os sonhos, as vontades dos moradores, e fizemos desenhos que foram aceitos. Nós não acreditamos no modelo assistencial. Formamos multiplicadores. Temos uma fase mais intensa de oficina de trocas, reformas, construções, e depois desdobramos isso em projetos de longo prazo, que não dependem da nossa presença física”, destaca.

Programação

Contando com especialistas de várias regiões do Brasil, as formações agendadas para este mês serão ministradas a partir da experiência interdisciplinar e intersetorial do Instituto. Atividades dinâmicas, interativas e criativas, envolvendo desde palestras sobre mediação de leitura e organização das bibliotecas, até montagem de árvores literárias e cantinhos de leitura nas escolas participantes integram a programação do evento.

Entre as oficinas, estão a de teatro de sombras, rádio escolar e de técnicas de patchworck (costura). Todo material decorativo para os espaços literários, como colcha de livros, almofadas, sacolas literárias e até os fantoches para o teatro, serão produzidos pelas mãos dos próprios alunos e educadores da região.

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O Seminário de Leitura será realizado nesta terça (17), na Casa de Cultura, em Tianguá, seguido de mais três dias de oficinas práticas, na Escola Família Agrícola de Ensino Fundamental Antônia Suzete de Olivindo da Silva, em Valparaíso. Já no município de Ubajara, a Escola Humberto Ribeiro Lima, foi escolhida para sediar as oficinas, que acontecem entre os dias 23 e 26 de abril.

Estrutura

Além das formações, que foram divididas em duas etapas, as escolas do Assentamento em Valparaíso, estão recebendo pelo projeto melhorias estruturais incluindo a construção de uma biblioteca, toda mobiliada dentro dos conceitos de sustentabilidade. Por meio do Instituto Brasil Solidário, ela receberá ainda uma rádio completa com equipamentos de comunicação para produção dos próprios alunos no espaço da escola.

O equipamento será inaugurado na Oficina de Rádio Escolar, prevista para esta primeira semana de atividades. Além disso, contribuindo com os programas de leitura implementados, o projeto reuniu um acervo de mais de mil livros literários para serem distribuídos nas escolas que estão participando diretamente das atividades de educação.

“Nós construímos esses espaços de maneira que o poder público possa olhar para essas construções inteligentes, mas que não são caras. A iniciativa privada consegue fazer algo bom, mas o responsável é o governo. Nosso objetivo é despertar o interesse dele ao ver exemplos assim”, defende Luis Salvatore.

O Instituto Brasil Solidário funciona como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), e nesse projeto específico conta com o financiamento da empresa Echoenergia e do BNDES.

De acordo com o presidente, o orçamento para a ação é de mais de 2 milhões de reais. “Começamos as atividades em março, com um seminário grande de educação ambiental. Agora vamos para a leitura, e em maio e junho damos sequência às oficinas, possivelmente com um desdobramento da área de saúde”, projeta Salvatore.

Saiba mais

O Instituto Brasil Solidário (IBS) realiza ações no Estado do Ceará desde o começo dos anos 2000.

As cidades contempladas até hoje foram Tamboril, Santa Cruz do Banabuiú, Quixeramobim, Quixadá, Pacajus, Mineirolândia, Jijoca, Jericoacoara, Fortaleza, Curupira, Crateús, Caucaia, Tianguá e Ubajara.

O projeto 30 minutos pela leitura é um dos mais importantes do IBS. Com ações no Ceará, ele desperta nos participantes a vontade diária de ler, o gosto pela leitura como fonte de prazer, conhecimento, cultura e informação.

Mais informações:

Seminário de Leitura em Tianguá e Ubajara (CE) – Projeto “Ventos que transformam”, do Instituto Brasil Solidário. Programação de oficinas nas escolas dos municípios entre os dias 17 e 26 de abril. Gratuito. Inscrições externas encerradas. Contato: (85) 9 9922.7266. Fonte: diariodonordeste. Fotos:web. Edição: APM Notícias.

 

Senado estuda proposta de bibliotecas em escolas públicas.

 

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Após aprovação pelo Plenário de requerimento do senador Lasier Martins (PSD-RS), a proposta que estabelece a criação e manutenção de bibliotecas em todas as instituições públicas de ensino do país (PLC 28/2012) será analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

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O texto chegou a entrar na ordem do dia pra votação em Plenário, mas Lasier disse que é necessário aprofundar a avaliação da proposta, já que a medida vai gerar despesas para o governo. Detalhes na reportagem de Gustavo Azevedo, da Rádio Senado. Fonte: Senado. Fotos. Web. Edição: APM Notícias.

Renato Bacellar assume departamento no Sindicato dos Jornalistas do Piauí.

 

 

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A nova diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí tomou posse dia 13 de janeiro no SESC Ilhotas, em Teresina para um mandato de dois anos. O presidente é Luiz Carlos de Oliveira Silva, do jornal O Dia e o vice, João Silva de Oliveira Neto, da TV Clube.

Na secretaria- geral tomou posse Francisco Feitosa Costa Sobrinho, da TV Antena 10, sendo o conselho fiscal composto por Francisco Gilásio da Silva Sousa, Nilson Soares de Sá Filho e José Medeiros Santos. No Departamento Jurídico estão, Francisco Paulo Almeida Oliveira e o parnaibano Renato Araribóia de Brito Bacellar.

Na ocasião o jornalista Renato Bacellar recebeu do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Piauí em nome de seu pai Raul Furtado Bacellar o Diploma do Mérito Jornalístico. Ele foi o criador da Casa do Jornalista em Parnaíba. O novo componente do Departamento Jurídico é também escritor, membro da Academia Parnaibana de Letras e do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba.