LANÇAMENTO DO LIVRO EIXO DO TEMPO

 

Apesar da forte chuva que caiu no final da tarde e inicio de noite da última sexta feira (23) em Parnaíba, o lançamento do livro “Eixo do Tempo” de autoria do escritor e poeta Alarico da Cunha, reeditado pelo sistema Fecomércio / Sesc/Senac e promovido pela Academia Parnaibana de Letras – APAL revestiu-se de grande sucesso e que foi realizado no teatro do SESC da avenida presidente Vargas, no centro de Parnaíba. O evento foi promovido pela Academia Parnaibana de Letras – APAL.

O Presidente da Academia, jornalista e escritor José Luiz de Carvalho abriu a solenidade destacando o apoio que o Valdeci Cavalcante vem dando à cultura parnaibana e em especial à Academia Parnaibana de Letras. Em seguida passou a palavra ao empresário e intelectual Valdeci Cavalcante para fazer a apresentação do livro. Valdeci Cavalcante é o atual presidente da Academia Maçônica de Letras do Piauí cujo patrono da cadeira que ele ocupa é o poeta e escritor Alarico da Cunha.

Durante sua fala Valdeci destacou os méritos de Alarico da Cunha, evidenciou fatos marcantes da vida do escritor, leu alguns de seus poemas e apresentou slides de obras, empresas e empreendimentos dos quais Alarico da Cunha participou e que com o seu trabalho muito contribuiu para o desenvolvimento de Parnaíba.

Após a explanação de Valdeci Cavalcanti o presidente José Luiz, quebrando o protocolo, concedeu a palavra ao acadêmico e prefeito de Parnaíba Francisco de Assis de Moraes Souza o Mão Santa que destacou o trabalho de Valdeci Cavalcante dizendo que “Valdeci Cavalcante é hoje o parnaibano vivo mais influente   do Piauí”.

Estiveram presentes autoridades, intelectuais, membros da academia, maçons, membros de clubes sociais de serviços e pessoas gradas da sociedade parnaibana.

São Sebastião, a imponência das colunas e dos arcos. Pádua Marques.

 

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Pouca gente presta atenção quando entra na nave central da igreja de São Sebastião. Poucos são realmente aqueles que se detêm e se emocionam com a rica arquitetura nesse maior templo católico do bairro Campos em Parnaíba, construído com a doação do povo através de leilões, bingos e rifas e o terreno, pelos endinheirados da época e famílias ilustres.

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Mas todo este trabalho, que demorou quinze anos para ser concluído e servir de casa de orações e penitências, é mostrado na rica e imponente arquitetura com imitação gótica nos dezessete arcos, dez colunas redondas e duas quadradas, ladrilho hidráulico com suas linhas geométricas e os oito pares de vitrais, o que lhe conferem uma iluminação solene e ao mesmo tempo convidativa ao recolhimento.

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A igreja de São Sebastião, vista da avenida quase em nada chama a atenção. Exceto pelos três enormes relógios numa torre coberta de telhas em formato de escamas. Mas é dentro do templo que o expectador pode observar toda a sua riqueza e imponência. Diferente da matriz da Graça no centro da cidade, aqui as imagens sacras são em tamanho menor. Talvez aí esteja esta fascinação e beleza.

O observador pode ficar mais perto de suas colunas com desenhos que imitam o mármore e ver os belíssimos candelabros de cristais. Chama a atenção seu piso em ladrilho hidráulico. Até recentemente boa parte das casas comerciais do centro de Parnaíba eram dessa variedade, muitas com o nome da empresa, data de fundação, ramo de negócio e o nome da família.

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As igrejas católicas piauienses bem que poderiam ser mais estudadas e conservadas pela variedade de estilos. Suas torres, naves, vitrais, colunas e arcos são para a arquitetura moderna um desafio e motivo de pesquisa. A igreja da avenida do mesmo nome é um exemplo da audácia de um homem, o padre Roberto Lopes.

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Sua construção, segundo os historiadores, foi resultado de muita luta e convencimento do padre Roberto Lopes Ribeiro. Sua pedra fundamental foi lançada no dia 12 de junho de 1925. Foi inaugurada no dia 20 de janeiro de 1940. O padre conseguiu o terreno de dez mil metros quadrados com as famílias Joaquim e Samuel Santos, Arêa Leão e Mirócles Veras.

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Relatos da época dão para o dia da inauguração e a bênção solene com a assistência de dezesseis sacerdotes, a presença do bispo de Teresina, dom Severino Vieira de Melo e uma multidão incalculável de fiéis. Hoje aos setenta e oito anos a igreja de São Sebastião com suas colunas, arcos, candelabros e o piso ainda emociona muita gente, de dentro e de fora da Parnaíba. Fonte: Pádua Marques. Fotos: Pádua Marques. Edição: APM Notícias.

Teatro Saraiva é inaugurado depois de mais de dez anos em construção.

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Depois de mais de dez anos em construção e enfrentando todo tipo de dificuldades, incluindo um apagão de última hora na quarta-feira, o Teatro Saraiva, na avenida Nossa Senhora de Fátima, na zona norte em Parnaíba, foi finalmente inaugurado na quinta-feira 22 de março. Sua construção teve início em 2009, pelo ator, diretor, jornalista, professor e radialista aposentado Joaquim Lopes Saraiva, natural de Floriano.

Desde o início e empregando todos os recursos de que dispunha, Saraiva alimentou um sonho, ter seu próprio teatro e onde pudesse transmitir às gerações atuais e as futuras toda a experiência nas artes cênicas. Agora e com a ajuda da Secretaria de Cultura do Piauí, o teatro recebeu obras no piso do hall, elevador de acessibilidade, forro de gesso, repintura, luz, som, 300 poltronas, mais 50 extras e outros equipamentos.

Projeto Seis e Meia. Quando em atividade, o Centro Cultural Multiuso Teatro Saraiva vai oferecer cursos e oficinas de teatro, música, dança, pintura, saraus poéticos e se destinar a seminários, lançamento de livros, vernissage e outros eventos. O investimento da Secretaria Estadual de Cultura, segundo o diretor, foi de um milhão de reais numa parceria público-privada por cinco anos.

“O teatro ganha com esta conclusão e a cidade ganha mais espaço. É uma extensão do Teatro 4 de Setembro”, diz satisfeito Joaquim Lopes Saraiva, em meio a operários, técnicos, visitantes e clientes retardatários à procura de ingressos. Os trezentos lugares foram vendidos em poucas horas tão logo foi anunciada a atração principal, que de e ter ainda na sua programação shows de humor e apresentação de balé.

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O teatro, que vai com essa parceria manter funcionários da Secretaria de Cultura, todos os impostos serão pagos por ela e o retorno financeiro para o centro cultural será de 30% de toda a bilheteria. Saraiva se mostra satisfeito com a iniciativa e elogia a sensibilidade do secretário Fábio Novo e da vereadora Fátima Carmino (PT), que na gestão do prefeito Florentino Neto foi secretária de Cultura.

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A atração principal foi o cantor Paulo Ricardo, líder e vocalista da banda RPM na década de 1980 e intérprete de sucessos como Alvorada Voraz, A Cruz e a Espada, Rádio Pirata e A Um Passo da Eternidade. A apresentação de Paulo Ricardo faz parte da do Projeto Seis e Meia. Parnaíba passa a fazer parte do circuito deste projeto que deve ainda ter atrações de dois em dois meses como Alcione, Zeca Baleiro, Maria Gadu, Alceu Valença, Frejat, Agnaldo Timóteo, Amelinha, Elba Ramalho e Joana. Fonte: APAL. Fotos: web/APM Notícias. Edição: APM Notícias.

Histórias de Évora

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Histórias de Évora é um romance de formação, e conta histórias da vida de Marcos Azevedo, o protagonista, desde a sua adolescência, ocorrida na primeira metade dos anos 1970, e de sua juventude até o início de sua maturidade, com a narrativa em terceira pessoa.

Mas também conta outras histórias de outras personagens, através de um narrador, no caso Marcos, em primeira pessoa.

Não se trata da Évora portuguesa, mas de uma cidade fictícia, misto de Parnaíba e Campo Maior dos anos 60, 70 e 80 do século passado.

Como pano de fundo, é contado um pouco da História do Piauí, sobretudo a decadência do extrativismo econômico e a derrocada dos velhos cabarés.

Histórias de Évora se encontra à venda nos seguintes pontos comerciais:

Em Teresina: nas livrarias Entrelivros, Universitária, Anchieta e Leitura.

Em Parnaíba: livraria Harmonia e Banca do Louro (na Praça da Graça).