Alarico da Cunha (*)
Quero essa mão angelical, mimosa,
Mão que se aquece no maior dos medos,
Quero beijar as formas cor de rosa
Dos teus mimosos comprimidos dedos.
Quero essa mão macia e preciosa
Para contar-te os mágicos segredos
De tua vida calma e maviosa,
Com seus pecados veniais e ledos…
Depois de examinar linha por linha,
Dessa inocente e cândida mãozinha,
Esbelta, pura e perfumosa e quente,
Quero pousá-la em cima do meu peito,
Para que saibas que por teu respeito,
Vive sofrendo o coração da gente.
(*) Soneto extraído da pag. 23 do livro Eixo do Tempo que será lançado em noite festiva no auditório do SESC da avenida Presidente Vargas em 23.03.20018 às 19h30min.
Postado por Antonio Gallas.