PARALELO
Antonio Gallas
O Homem e a Fera
A Fera e o Homem
Homem Fera
Fera Homem
O Homem Fere
A Fera Ama
O Homem Fere a Fera
A Fera Ama o Homem
Do livro FRAGMENTOS ( Parnaíba 2008)
PARALELO
Antonio Gallas
O Homem e a Fera
A Fera e o Homem
Homem Fera
Fera Homem
O Homem Fere
A Fera Ama
O Homem Fere a Fera
A Fera Ama o Homem
Do livro FRAGMENTOS ( Parnaíba 2008)
HISTÓRIAS DE ÉVORA E/OU A TRANSFIGURAÇÃO DE UM POETA EM PROSADOR
(Ivanildo di Deus, professor e escritor)
Elmar Carvalho, com a publicação de “Histórias de Évora”, transfigura-se como polivalente literato piauiense, pois, além de poeta, contista, cronista e ensaísta histórico, agora envereda pela feitura do “romance”, um bildungsroman (romance de formação ou desenvolvimento), auto-afirmando-se como prosador.
Sem dúvida, creio, este foi o maior desafio da carreira literária deste insaciável e incansável benfeitor das letras piauienses, um verdadeiro “Andarilho da Palavra”, no dizer do mestre e saudoso poeta Hardi Filho. “Andarilho da Palavra” porque Elmar faz (in)contínuas andanças e perambulanças na seara da literatura e ainda, desde sua juventude, percorre o território piauiense divulgando a sua e nossa medonha produção intelectual.
Tal desafio é sugerido nas entrelinhas pelo próprio autor quando em “Advertências”, tratativa inicial da obra, afirma: “Considero este livro como sendo meu (quase ou possível) testamento literário…”.
Superar-se, ir além das possibilidades, probabilidades e nuances literárias sem perder o foco de aprimorar a qualidade da produção textual…. É sim o grande desafio que o autor se propôs neste bildungsroman.
Abordo alguns aspectos quanto à construção e qualidade literárias deste trabalho, pioneiro do gênero no mundo literário piauiense.
1º) A estrutura do tecido literário é escrita numa linguagem simples, lapidada e cristalina que faz o leitor imergir-se/submergir-se e deleitar-se/ludibriar-se com a leitura do texto.
O escritor e contista piauiense João Pinto, radicado em Manaus (AM), ao escrever seu primeiro romance intitulado “As pedras Doentes da Rua do Fio”, obra não publicada e que tive o privilégio de ser um dos seus primeiros apreciadores, utiliza-se, também, de uma linguagem simples, lapidada e cristalina como o fez Elmar. João Pinto abandonou a linguagem rebuscada e considerada de “difícil entendimento e decodificação pelo leitor comum” construída na sua produção literária anterior, como em “Luzes Esvaídas” e “O Ditador da Terra do Sol”, aprimorando sua estilística literária.
Parece-me ser uma tendência da construção da tessitura literária de vários autores prosadores lapidarem seus textos com a simplicidade da linguagem, objetivando torná-los mais atraentes e convincentes ao leitor.
2º) O emaranhado construtivo dos enredos traz requintes de elevada inventividade literária. Nenhuma narrativa desfecha-se simploriamente, nem segue o mesmo padrão epilológico. Antes de tudo, carregam em seu esqueleto estrutural aspectos envolventes de criatividade que prendem o leitor ao texto e explicitam o desejo de mais querer, de mais prosseguir, de mais saborear a leitura. Além disso, certos desfechos de episódios vividos por Marcos Mendes Azevedo, narrador e protagonista, acontecem em capítulos diferentes, anos ou décadas depois, consoante necessidade estrutural do enredo ou da tessitura do texto. É o caso da “tola e presunçosa” “linda garota loura, muito alva, de olhos azuis, de pele muito fina e sedosa…” “… neta do alto comerciante James Cavalcante Taylor…” (O Dono do Céu. Capítulo II) “… que tanto encantara Marcos em sua adolescência…” e que se transformara “…na moça loura, um tanto gorda, de olhos azuis, meio enevoados pelo que poderia ser o prenúncio de alguma doença ocular; (que) apresentava sinais de espinhas, sarda e varíola no rosto.” (E Assim se Passaram os Anos. Capítulo XXXVI).
3º) Os enredos também traduzem um leve tom de tragicidade, casos: 1) da morte de Suzana, aos 17 anos, “vítima de fulminante aneurisma”, a garota doente mental que desafiou Marcos ao sexo. (“O apelo do sexo. Capítulo III); 2) do suicídio de Marlene, a rapariga desiludida com o amante, que embebeu as vestes e lençóis com querosene e ateou fogo no corpo. (“Prostituição e tragédia familiar”. Capítulo XVII); 3) da morte por afogamento de Zé Lolô, o lobisomem eborense, enganchado na própria tarrafa. (“O lendário Zé Lolô. Capítulo XVIII); a suposta morte de Eugênio Dantas, o inventivo Pardal, quando tentou alçar voo com sua asa delta artesanal de um ponto do Boqueirão dos Ventos, na Serra do Cachimbo. (O voo do Pardal. Capítulo XXVII).
4º) A narração-descritiva das aventuras amoroso-erótico-sexuais de Marcos Azevedo revelam, em seu traçado, uma espécie de “minitratado sociológico dos cabarés eborenses, em especial os da “Zona Planetária”. Senti-me no personagem em dados momentos, pois, a retratação da vida, dos costumes, das relações daqueles lupanares reflete e traduz fielmente o quadro sócio-comportamental-cultural dos existentes em outras Évoras. Ilustra bem isso “Prostituição e tragédia familiar”, capítulo XVII.
5º) Também revelam as narrativas da vida social estratificada de cidades de pequeno e médio porte como Évora, com suas difíceis e discriminadoras relações sociais.
6º) Com a licença do autor, considero haver uma lacuna gritante em relação ao contexto sócio-político, especialmente político, dos anos de 1970 e 1980, vivido por Marcos Azevedo e seus companheiros de trama. Naqueles idos, travou-se uma consistente e tremenda luta de resistência democrática ao regime ditatorial militar instalado no país em 1964 e que perduraria até 1985. Elmar Carvalho, por ser um conservador moderado, propositadamente deve ter deixado de abordar isso. Contudo, seria um pertinente e interessante “pano de fundo” ao romance ter-se partido por esta vertente histórica como suporte e incremento literários.
7º) Considero um grande recurso estilístico a ideia de dois narradores em tempo e faixa etária distintos, incorporando o mesmo personagem. O narrador dois, Marcos Azevedo adulto e experiente, “descambando para a velhice”, complementa o narrador um, o Marcos Azevedo adolescente, aprendiz e embuchado de sonhos. Registre-se que o narrador dois faz um discurso narrativo-dissertativo, demonstrando suas qualidades de escritor e homem de virtudes concretas.
No Mais, Histórias de Évora é um romance gostoso e recomendável de ler. E se este bildungsroman é o “testamento literário” de Elmar Carvalho, de quão grande espólio se beneficia nossa literatura.
Depois da inclusão da data histórica da Batalha do Jenipapo na bandeira do Piauí e da inauguração das estátuas em homenagem aos vaqueiros e roceiros no Monumento Nacional do Jenipapo em Campo Maior, o historiador Adrião Neto busca apoio das autoridades e a várias instituições para a instalação de uma estátua equestre do coronel Simplício Dias da Silva na Praça da Graça, em frente ao Monumento da Independência, em Parnaíba.
Segundo Neto esta medida se deve ao reconhecimento à sua atuação no movimento separatista de 1822. O escritor vem defendendo um monumento igual em Piracuruca dedicado ao combate da Lagoa do Jacaré, ocorrido três dias antes da batalha do Jenipapo, outro monumento em União lembrando as investidas vitoriosas dos independentes contra as volantes de Fidié e um memorial em Oeiras, a então capital do Piauí, homenageando o dia 19 de Outubro, 24 de Janeiro e ao 13 de Março.
Adrião Neto convoca a todos para que lutem pela valorização da história do Piauí, fazendo com que este tema seja incluído no currículo das escolas de ensino fundamental e médio da rede pública e privada de ensino do Piauí.
O historiador convoca a todos para que peçam ao Ministério da Educação e com os historiadores e editoras para que estes fatos referentes ao processo de emancipação política iniciado em Parnaíba, que culminou com a Batalha do Jenipapo, sejam incluídos nos livros didáticos de História do Brasil, adotados em todo o território nacional.
Em busca da viabilização desses objetivos, o escritor já fez contato oficial com várias autoridades, dentre as quais, todos os senadores do Piauí, deputados federais, o presidente da Assembleia Legislativa e todos os deputados estaduais, o ministro da Educação, o governador Wellington Dias, a secretária de Educação, prefeitos e presidentes das câmaras municipais de Parnaíba, Campo Maior, Piracuruca, União e Oeiras.
Adrião Neto é dicionarista biográfico, historiador, poeta e romancista, com vários livros publicados. Autor da ideia da inclusão da data histórica da Batalha do Jenipapo na Bandeira do Piauí, o 13 de março e da proposta para homenagear os vaqueiros e roceiros com estátuas, no Monumento Nacional do Jenipapo em Campo Maior. Fonte: Adrião Neto. Fotos: Adrião Neto. Edição: APM Notícias.
O CANTAR DA FOGO – APAGOU
Antonio Gallas
Acordei ouvindo o canto de uma rola fogo – apagou. Veio-me à memória o tempo em que quando criança ia passar as férias no lugar Itaperinha ou Taperinha onde meu pai possuía uma pequena fazenda de gado. Hoje essa propriedade me foi deixada por herança.
Mal os primeiros raios de sol iluminavam a manhã, pulávamos da rede, pegávamos armas e munição – baladeira (estilingue) e araçá verde e ganhávamos às matas para a matança de rolinhas, pipiras, bem-te-vis, colibris e outros pequeninos seres da natureza que nenhum mal faz ao homem. Até mesmo os inofensivos calangos que encontrávamos pelo caminho eram sacrificados com os tiros de nossas baladeiras.
Em nossa mentalidade de criança e no afã de mostrarmos quem matava mais pássaros ou quem era melhor na pontaria, esses inofensivos pássaros eram sacrificados sem qualquer sentimento de culpa de nossa parte.
Longe estávamos de imaginar que de certa forma contribuíamos para a devastação da nossa natureza.
Eu nunca fui bom de pontaria, pelo menos com baladeira, mas tinha um negro, o Sebastião do Badí, filho de um agregado[1] de meu pai que era um verdadeiro “demônio”. Atirava com as duas mãos e não errava um tiro. Disse-me para eu ter uma mão certeira eu teria que comer cru, o coração de um beija-flor.
Matei um indefeso colibri, arranquei-lhe o coração e o engoli de uma só vez, sem mastigá-lo. Meu estômago “embrulhou” tal qual quando tomávamos óleo de rícino para expulsar as lombrigas, coisa que todo menino no interior tem pra dar e vender.
De nada adiantou. Continuo não tendo boa pontaria com estilingues.
Depois da experiência de comer cru, um coração de beija-flor, o primeiro tiro que dei errou o alvo e acertou bem no olho esquerdo da minha irmã Izabel, a Belinha. Quase fica cega, a pobrezinha! Ainda hoje ela tem problemas na visão por causa desse tiro.
Ao rememorar essas lembranças de infância fico pensando quão rude o homem é, quando desenfreadamente procura destruir o que é de mais útil para sua existência – a natureza.
Por que isso? Que razões levam o homem a poluir o meio ambiente, devastar as floresta e matar desenfreadamente milhões de animais todos os anos?
É preciso parar para pensar, caso contrário, em pouco tempo, animais, pássaros, peixes e insetos estarão extintos.
E o que será então do próprio homem?
[1] Morador da fazenda
Em assembleia realizada na tarde do sábado dia 23 foi eleito para a presidência da Academia Parnaibana de Letras para um mandato de dois anos o jornalista e escritor José Luiz de Carvalho, segundo ocupante da cadeira número 21 que tem como patrono Raimundo Souza Lima. Ele substitui o acadêmico Antonio de Pádua Ribeiro dos Santos.
José Luiz de Carvalho, poeta, contista e romancista, concorreu em chapa única tendo como secretário-geral Antonio Gallas Pimentel; primeiro-secretária Maria Christina de Moraes Souza Oliveira; segunda-secretária Maria do Rosário Pessoa Nascimento; primeiro-tesoureiro José Wilton de Magalhães Porto; segunda-tesoureira Ligia Ferraz e bibliotecário Antonio de Pádua Marques Silva.
Logo após ser anunciado como novo presidente e tomar posse, Zé Luiz de Carvalho pediu o apoio de todos os acadêmicos e prometeu muito trabalho em parceria com outras entidades. A Academia Parnaibana de Letras foi fundada em 23 de julho de 1983 e atualmente é composta de trinta e cinco membros. Fonte: APAL. Fotos: APM Notícias. Edição: APM Notícias.
Nesta manhã silenciosa de sábado minha irmã Rosário ao regar as plantas do jardim me chamou pra dizer que um bem-te-vi estava morto na calçada em frente de nossa casa. Pra mim sempre vai ser motivo de imensa tristeza a morte de um passarinho, quanto mais de um bem-te-vi. E mais ainda neste inicio de primavera, estação da qual os passarinhos são os grandes anunciantes.
E ali mesmo depois de correr pra dentro de casa e apanhar a máquina fotográfica, registrei aquele momento triste, igual quando as pessoas fazem com qualquer coisa ou ocorrido hoje em dia e depois jogam nas ditas redes sociais, fiquei a imaginar se aquela morte poderia ser um acidente na rede elétrica. Mas também me ocorreu imaginar que poderia ter sido um infarto do miocárdio. Passarinhos também têm coração.
Ou um acidente vascular cerebral, que nós chamamos de avecê. Passarinhos têm também cérebro, talvez até mais inteligente que o cérebro dos homens. Sei lá. Pode ser tudo hoje em dia. Até uma bala perdida. Uma pedrada certeira desferida por um menino malvado. Se bem que hoje em dia não existem mais meninos que caçam passarinhos. Ou até mesmo uma bala perdida, igual no Rio de Janeiro e onde todo santo dia morre mulher, velho e menino. Porque o Brasil está sem controle. O Brasil perdeu o rumo de casa. O Brasil está sem governo.
Nos últimos anos, voltando ao assunto dos passarinhos, esses amigos têm sido motivo de minha observação, digamos científica. Pela manhã bem cedo ao deixarem os galhos das mangueiras do quintal de minha vizinha e que lhes serviram à noite de cama e abrigo, estes passarinhos de penas amarelas e pretas, barulhentos e caçadores extraordinários ficam cantando e chamando os companheiros que vão sair pelo mundo à cata de alimentos ou galhos secos para os ninhos.
E eu fico de meu sossego aqui em casa ainda por um bom tempo debaixo das cobertas a acompanhar com o ouvido, eles saindo pra mais um dia de trabalho. Bem-te-vis mais se parecem com aquela diarista que sai de manhã bem cedo pra fazer faxina nas casas dos ricos e remediados e acaba acordando a rua inteira com toda aquela zoada dos infernos. Passam o dia inteiro andando á procura de alimentos pra si e de quebra levam pros filhotes que ficaram de bico aberto no ninho escondido em alguma mangueira ou sapotizeiro.
Agora a tristeza de ver morto na calçada perto de meu portão aquele passarinho. Vejo aquele bem-te-vi de olhos sem vida com a mesma tristeza que fico sabendo pela televisão, pelos blogs e portais, deste ou daquele acidente de trânsito que deixou sem vida no meio do asfalto o pedreiro ou a diarista que iria começar mais um dia de trabalho. Como a vida está ficando sem valor. No final da tarde eu vou voltar a olhar pra rua e pra o poste da rede elétrica. Alguns estarão lá e cantando. Olham eles o vazio do céu à espera o companheiro.
Os bem-te-vis costumam ficar na minha antena de internet no final da tarde. E dali eles ficam olhando e cantando, um canto de chamada uns pros outros. Igual fazem os mestres de turnos das grandes fábricas ou faziam os capatazes nas fazendas de café ou de laranja no interior de São Paulo. Os bem-te-vis, igual aos operários, trabalham muito e pouco são reconhecidos. Qual o direito deles? Simplesmente voltarem num final de tarde pra casa. Porque falta segurança pra os passarinhos, calcule pra os trabalhadores.
E depois de terem certeza de que todos estão no bando os bem-te-vis procuram finalmente o rumo de casa pra mais uma noite de descanso. Amanhã será outro dia. Mais um dia, se o deus dos bichos deixar. Se foi um choque da rede elétrica, um surto, um infarto do miocárdio ou um acidente vascular cerebral nunca vai se saber depois de uma perícia do SAMU. Bem que deveria existir um SAMU de passarinhos. Mas aquele pobre bem-te-vi será apenas mais um morto entre a rua e a calçada.
Na recepção aos membros da Academia Parnaibana de Letras no Andrea’s Buffet na noite dessa sexta-feira 22 pelo advogado e escritor Marcos Siqueira Silva, futuro membro da academia, estavam presentes Alcenor Candeira Filho, Antonio Gallas, Antonio de Pádua Marques Silva, Antonio de Pádua Ribeiro dos Santos, José Luiz de Carvalho, Maria do Amparo Coelho dos Santos, Wilton Porto, Lígia Ferraz, Roberto Cajubá, Dilma Ponte de Brito, Maria do Rosário e padre Soares. Estiveram no eventos outros dois futuros acadêmicos, Paulo de Tarso Mendes e Manoel Domingos.
UM INSTANTÂNEO DA APL
Elmar Carvalho
Fui à APL, para desempenhar minhas funções de 1º secretário. Aproveitei para tirar uma fotografia do belo e sóbrio sobrado da Miguel Rosa, perto do cruzamento com a avenida Frei Serafim, onde funciona o sodalício. Lá encontrei o presidente Reginaldo Miranda, entusiasmado com os seus planos e projetos, e no firme propósito de executá-los fielmente.
Um pouco depois, chegou o professor Paulo Nunes, ex-presidente da entidade e membro da atual diretoria, que certamente contribuirá com o seu dinamismo e esforço para que o presidente atinja o seu desiderato. Reginaldo já está concluindo a arte final do Notícias Acadêmicas e promete manter a sua periodicidade mensal.
Também já está adotando providências para retomar a regularidade da publicação da Revista da Academia, bem como publicar as edições atrasadas. Tem uma obra literária considerável, sobretudo no campo da historiografia, tendo escrito a monumental História do município de Regeneração.
É um cidadão de gestos mansos, um legítimo diplomata, bem-sucedido em suas atividades, especialmente advocatícias e culturais, de sorte que lhe antevejo uma profícua gestão à frente da Casa de Lucídio Freitas.
3 de fevereiro de 2010
(*) E de fato Reginaldo Miranda realizou uma excelente administração. Entre outros feitos, promoveu vários eventos, como palestras e lançamentos de livros, atualizou as edições em atraso da Revista da Academia, publicou vários livros, e idealizou a Coleção Centenário, dentro da qual publicou várias obras notáveis da literatura e da historiografia piauienses.
A secretária-geral da Academia Parnaibana de Letras, Dilma Ponte de Brito anunciou na segunda-feira uma reunião a ser realizada no sábado dia 23 às 16h, na sede da entidade, à rua Alcenor Candeira, no centro, quando o presidente Antonio de Pádua Ribeiro dos Santos deve tratar sobre o futuro administrativo da academia.
Na sexta-feira, dia 22, os acadêmicos estarão sendo recepcionados pelo advogado, defensor público, escritor Marcos Siqueira Silva e futuro membro da APAL, a partir das 19h no Andreas’ Buffet, rua Solidão, no bairro São Francisco da Guarita. Fonte: APAL: Fotos: APM Notícias